O graffiti atual começou o se desenvolver no final da década
de 1970, em Nova York e na Filadélfia, onde artistas como Taki 183, Julio 204,
Cat 161 e Cornbread (da Filadélfia) pintavam seus nomes em muros ou nas
estações do metrô ao redor de Manhattan. A configuração singular da cidade de
Nova York – na qual se encontram, lado a lado, as ruas sujas do Harlem e o
ambiente glamoroso da Brodway parece ter sido solo fértil para os primeiros
artistas grafiteiros, reunindo diferentes culturas e problemas da classe em um
único lugar. Esse ambiente alimentou uma batalha artística contra os donos do
poder na sociedade e possibilitou que certos artistas saíssem da pobreza e do
gueto. Cornbread, por exemplo, ganhou fama ao grafitar com spray sua tag (assinatura
do grafiteiro) num elefante em pleno zoológico. Por intermédio desses pioneiros
nasceu o graffiti, espalhando-se pelo mundo e arrastando milhares de jovens sob
seu fascínio.
Inicialmente, os grafiteiros usavam
seus verdadeiros nomes ou apelidos, porem logo os primeiros pseudônimos
começaram a surgir. A profusão de novos artistas exibindo seus nomes por toda
cidade inspirou os grafiteiros a encontrar novas formas de dar destaque a suas
obras.
As tags se tornaram cada vez maiores, ate aparecerem as
primeiras pieces (abreviação de
masterpiece, “obra-prima”) nos trens de Nova York. Muitos artistas buscavam o
reconhecimento, quer por pintar com spray o meio numero de trens, quer por serem
os autores das melhores pieces.
Enquanto isso, os artistas de rua e os que usavam estênceis queriam interagir
ou dar forma ao seu ambiente sem nenhuma restrição.
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